Antes de continuar essa história, é preciso contar duas
coisas importantes: o sexo do bebê e o processo de escolha do seu nome.
Logo após a descoberta da gravidez e a preocupação inicial
por conta do risco de zika, eu e Nando decidimos aguardar um pouco mais para
contar a novidade para as crianças. Acontece, que o papai não conseguiu segurar
a língua e, cerca de 3 semanas depois da descoberta, quando estávamos jantando
todos juntos na cozinha...
Papai: - Tenho uma novidade! O que vocês acham de ganhar mais
um irmãozinho ou irmãzinha?
Eu fui pega de surpresa pelo anúncio, mas as crianças... Foi
muito engraçado ver suas reações. Todos começaram a rir, achando que era
brincadeira. Com alguma dificuldade, Nando os convenceu de que falava sério.
Pedro, imediatamente, disse que achava legal. Felipe, precisou ver primeiro a
reação do Pedro, para, então, dizer que também gostava da ideia. Helena pareceu
animada, mas ainda sem entender direito o impacto da novidade, uma vez que,
sendo a caçula, ainda não tinha vivido essa experiência.
O que se seguiu ao anúncio foi uma intensa disputa pelo sexo
do bebê entre o Felipe e a Helena. Ele queria um menino, para dormir no quarto
dele. Ela, uma menina, para dormir e brincar com ela. Pedro se dizia
indiferente: “as duas coisas são legais, mãe!”.
Para evitar que a disputa crescesse e que a frustração do
“perdedor” fosse grande demais, decidimos fazer o exame de sexagem fetal assim
que chegassemos à 8ª semana de gravidez. E combinei com as crianças que, quando
descobrisse o sexo, compraria um presente rosa ou azul para o bebê e o
colocaria dentro de várias caixas, para que eles descobrissem juntos quem
chegaria.
E assim, foi. No dia do resultado, eles estavam animados e
muito ansiosos para abrir a caixa. Antes, fiz todo o discurso que nos
acompanhou desde a descoberta da gravidez: não importa se é menino ou menina; o
que importa é que o NOSSO bebê, escolhido por Papai do Céu para completar a
nossa família e para ser muito amado e protegido por todos nós.
Era chegada a hora da revelação! Os bodies comprados pela
mamãe eram da cor... ROSA! Helena ficou louca de felicidade. Pedro também se
mostrou animado e o Felipe teve a reação mais hilária: um sorriso amarelo
praticamente congelado em seu rosto; uma graça.
Em seguida, fomos os cinco para a cozinha iniciar a escolha
do nome, pois tínhamos prometido às crianças que tomaríamos juntos essa decisão.
Pegamos o nosso velho livro de nomes de bebê e fomos lendo cada um dos nomes,
anotando em um papel aqueles que agradassem a pelo menos um de nós 5. Depois,
fomos fazendo votações onde, a cada rodada, cada um tinha o direito de excluir
um nome da lista final. Não me lembro de todos as opções — Laura, Elisa,
Beatriz, Maria Fernanda, Lara, Maria Luiza, Júlia, Isabela... No final, os dois
mais votados foram Laura e Maria Luiza, sendo este último o grande vencedor:
nossa Malu estava a caminho!
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